Experimentar significa submeter algo a testes e verificações para avaliar a sua qualidade, eficiência e desempenho. Num sentido mais amplo, significa não aceitar ideias ou procedimentos sem realmente verificar a sua fiabilidade, conseguindo assim raciocinar e agir não por convenção mas com conhecimento dos factos. O método experimental é um processo de formação e controlo de conhecimento baseado na realização de experiências.
O que define o método experimental é a observação, muitas vezes repetida ao longo do tempo, feita sob condições e oportunidades particulares, criada artificialmente e particularmente adequada para fazer o experimentador compreender um aspeto pouco claro do que está a ser investigado. Este método pode ser aplicado não apenas à ciência, mas à vida em geral e também ao mundo do trabalho, independentemente do tipo de setor de produção e categoria profissional. De facto, é uma forma de agir, uma modalidade de autoexpressão aplicável a todas as áreas. O método experimental torna possível verificar a validade das ideias e a eficácia das ações e métodos em cada área. É típico das pessoas claras, precisas e objetivas, que avaliam os factos e seguem as paixões sem considerar recompensas ou reconhecimento, que não têm medo de correr riscos e estão à procura da verdade. Aqueles que implementam o método experimental, querem obter resultados concretos, têm pensamentos divergentes e invulgares e querem encontrar resultados eficazes e soluções engenhosas para os problemas. Aplicar a experimentação significa querer testar constantemente a eficácia das ideias, ações e métodos, verificando concretamente a sua fiabilidade.
Utilizar este método significa estar pronto para mudar se os métodos habituais não passarem nos testes de verificação constante, portanto, significa ter uma mente aberta e um pensamento criativo, orientado para a procura de uma melhoria constante em vez da repetição do que já existe.
Em tempos de crise, experimentar ideias ou procedimentos e verificar concretamente a sua fiabilidade é ainda mais importante porque a dificuldade do contexto exige mais do que nunca a adoção das soluções mais eficientes, abandonando as ineficazes.
Este projecto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia. Esta publicação reflete apenas a opinião do autor, e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possa ser feito da informação nela contida.
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